“A APAE é feita de esforços e atitudes
transformadoras, motivadas por
integrantes que acreditam no mesmo sonho.”
“Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais

 

 

 

Unidades de Serviço mantidas pela APAE de Brusque:

A Clínica de Terapia Integrada Uni Duni Tê – Integrar para Estimular – é uma unidade de serviço da APAE de Brusque criada em 25 de Setembro de 1991, com o objetivo de atender as necessidades da comunidade no acompanhamento e intervenções no desenvolvimento infantil de crianças de 00 a 05 anos e 11 meses.
 
O Centro Educacional Santa Inês atende pessoas com deficiência intelectual, associada ou não a outras deficiências e com transtornos invasivos do desenvolvimento, a partir dos 05 anos e 11 meses.
 
Atende pessoas acima de 21 anos, com deficiência intelectual, associada ou não a outras deficiências, que apresentem semi-dependência e/ou dependência nas atividades de vida diária e que não possuam perspectivas de inclusão no mercado de trabalho competitivo, cooperado ou protegido.

Quem Somos

A APAE de Brusque foi criada há 60 anos a partir da iniciativa do Dr. Carlos e sua esposa D. Ruth de Sá Moritz, que buscavam serviços que pudessem atender seu filho Pierre.

Em 1955, ao retornar a Brusque depois de buscar referências deste tipo de trabalho, Dr. Carlos liderou um movimento para aquisição do terreno e construção da escola que funcionaria nos moldes do Instituto Santa Lúcia do Rio de Janeiro. Em reunião realizada na residência do casal Moritz, no dia 14 de setembro de 1955, com a participação dos senhores: Dr. Carlos Moritz, Oscar Gustavo Krieger, Cyro Gevaerd, Bruno Moritz, Ayres Gevaerd, Bruno Maluche, foi fundada a APAE de Brusque e constituída  a primeira Diretoria “provisória”, tendo como presidente, Dr. Carlos Moritz.

Ao longo desta trajetória, outros pais e amigos foram se juntando à caminhada, visando o fortalecimento  da Entidade e qualificação dos serviços a serem prestados.

Hoje, a APAE de Brusque, diferentemente de outras Entidades do gênero, possui a Clínica de Terapia Integrada Uni Duni Tê que atende crianças de 00 a 06 anos de idade,  o centro educacional especializado no atendimento de pessoas acima de 06 anos de idade e  o centro de Convivência Ruth de Sá.

O Centro de Convivência Ruth de Sá  foi implantado  no ano de 2001, para atender a pessoas com deficiência mental acima de 21 anos ou em processo de envelhecimento, com dependência ou semi-dependência nas atividades de vida diária, sem possibilidade de inserção no mercado competitivo ou protegido, em período integral. Os serviços visam proporcionar aos usuários, através de atividades educativas, de saúde, ocupacionais e de lazer, a manutenção e o desenvolvimento de suas potencialidades físicas, sociais, emocionais e intelectuais, promovendo o bem estar, a qualidade de vida e a inclusão social.

 

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Últimas Notícias

Dia Nacional do Teste do Pezinho: saiba mais sobre a importância do teste realizado pela Clínica Uni Duni Tê

Triagem é oferecida de forma gratuita a todos nascidos em Brusque, Guabiruba e Botuverá


Nesta terça-feira, 6 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, que busca investigar doenças crônicas, metabólicas e infecciosas, que podem levar à deficiência intelectual e demais danos à saúde do bebê, se não forem tratadas desde os primeiros dias de vida das crianças. A data é uma forma de reforçar a importância da triagem neonatal, obrigatória e gratuita em todo o território nacional, desde 2001.
Em Brusque, desde 1991 o teste é feito na Clínica Uni Duni Tê, que funciona anexo à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque e realiza o exame nos bebês recém-nascidos do município e também das cidades de Guabiruba e Botuverá.
Feito a partir da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar dos bebês, o Teste do Pezinho pode identificar até seis tipos diferentes de doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias (incluindo anemia falciforme), fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Em Santa Catarina, o Teste do Pezinho é realizado entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, sendo preferencialmente no 3º dia.
De acordo com a enfermeira especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família, responsável pelo Teste da Clínica Uni Duni Tê, Alessandra Schmidt, quanto antes houver o diagnóstico dessas doenças, maiores são as chances de prevenção e tratamento. “Algumas doenças começam a demonstrar sintomas logo após os primeiros 15 dias de vida do bebê, assim este é o tempo ideal para a realização do teste e para dar o devido encaminhamento e início do tratamento, caso haja alteração para alguma dessas doenças”, explica.

Atendimento na região
Em 2022 ao todo, a Uni Duni Tê realizou coletas em 2.180 crianças, sendo que no total foram realizadas 2.407 coletas, já que alguns bebês precisam repetir o teste, no caso dos prematuros, os que receberam transfusão de sangue, ou quando a mãe fez uso de medicamentos (chamados corticóides) 15 dias antes do parto. “Desse total, em 2022, cinco crianças foram encaminhadas para acompanhamento, onde duas delas foram monitoradas por pediatras do município e as demais para o centro de referência e tratamento, que em Santa Catarina é o Hospital Joana de Gusmão, para a realização de exames complementares e tratamento”, explica a coordenadora da Uni Duni Tê, Valdede Batisti Archer.
Já em 2023, desde janeiro, foram 886 coletas realizadas pela Clínica até agora, sendo 89 recoletas.

UTI Neo e parcerias
Outro ponto destacado pelas profissionais da Uni Duni Tê é em relação às parcerias, em especial com a UTI Neonatal do Hospital Azambuja, já que os bebês prematuros ou que precisam ser encaminhados para a UTI Neo também realizam o teste, com a coleta feita no hospital e encaminhada para a Uni Duni Tê. “Temos uma comunicação integrada, para que nenhum bebê que esteja na UTI deixe de fazer o teste. As enfermeiras de lá fazem a coleta e a Clínica encaminha para a análise, dentro do período primordial. É um trabalho conjunto e que reforça que todo o sistema do SUS está interligado, dando continuidade na prevenção, promoção e tratamento da saúde da população”, comenta Alessandra.
Em relação à parceria com o Hospital Azambuja, em 2022 foram realizadas 89 amostras do teste em bebês que estiveram no “alojamento conjunto” do hospital, também conhecido como berçário; e 67 coletas na UTI Neonatal – tanto de bebês nascidos em Brusque como de outras cidades e que foram transferidos para os leitos de UTI no município.
Já em 2023, de janeiro até o mês de maio, foram 68 coletas, tanto na UTI Neo como no alojamento conjunto. “É um trabalho em parceria e de excelência, feito entre a Uni Duni Tê e o hospital”, enfatiza a enfermeira.

Agilidade e destaque na região
De acordo com a coordenadora da Uni Duni Tê, em relação às parcerias, além da UTI Neonatal e do Hospital Azambuja, a Clínica também atua de forma integrada com os demais hospitais da cidade, com a Vigilância Epidemiológica, e as Unidades de Saúde, para que todos os bebês nascidos realizem o teste.
As parcerias e também agilidade na realização do mesmo tem feito a cidade ser destaque no Médio Vale do Itajaí. “Em 2021 e 2022 sempre ficamos entre as cidades da região como uma das referências, pelo tempo ideal de coleta que é respeitado, e também o tempo de envio das amostras. Assim, alcançamos o máximo da prevenção, já que, se a criança tiver alterações no teste, necessidade de repetir a coleta ou de realizar exames complementares, será feito nos primeiros dias de vida”, enfatiza Valdete.

Prevenção
Entre os familiares que recentemente levaram os bebês para a realização do teste, estava Ana Vilma Oliveira Souto. Moradora do bairro Bateas, ela levou os filhos Emanuel e Emanuelly, gêmeos, para a realização do exame, na Uni Duni Tê. Por terem nascido prematuros, os irmãos precisaram ficar na UTI Neonatal por cerca de 20 dias e, após a alta, foram até a Clínica para a repetição do teste. “Nesse caso, como eram bebês prematuros, o teste foi realizado no hospital, e foi necessário repetir. É muito importante fazer, ainda mais por ser gratuito. Para a saúde deles é fundamental, para ver se está tudo bem. E se não fosse a Uni Duni Tê para nos atender, seria muito mais difícil”, comenta a mãe, que estava acompanhada da avó dos bebês Osvaldina Mendes Oliveira Costa.
Ambos também realizaram o Teste da Orelhinha na oportunidade, assim como os demais bebês, já que o mesmo também é oferecido na Clínica Uni Duni Tê, de forma gratuita.

Agendamento
Para a realização do Teste do Pezinho, os pais devem entrar em contato com a Uni Duni Tê através do telefone: (47) 3351-2482 (ramal 5) ou (47) 98459-0607 para o agendamento do teste, realizado de segunda à sexta-feira, no período da manhã, na sede da Clínica. Na oportunidade, além do Teste do Pezinho também é realizado o Teste da Orelhinha, bem como a coleta de informações sobre a gestação, parto, pós-parto, entre outras, que são importantes para o acompanhamento da clínica no desenvolvimento infantil das crianças.

Documentos necessários
Para a realização do exame são necessários: Cartão Nacional do SUS (do pai ou da mãe); cópia do Comprovante de Residência da família; Certidão de Nascimento do bebê ou Declaração de Nascido-Vivo; Carteira de Saúde do bebê; CPF ou RG dos pais; carteira de Gestante da mãe.

Serviço
Teste do Pezinho
- Realizado pela Clínica Uni Duni Tê – Apae de Brusque
- Agendamento, de segunda à sexta-feira, no período da manhã
- Agendamentos através dos telefones: (47) 3351-2482 (ramal 5) ou (47) 98459-0607
-A Uni Duni Tê fica na avenida Hugo Schloesser, nº 360, bairro Jardim Maluche, anexo a Apae de Brusque.

Leia +05/06/2023

Apae de Brusque sedia etapa regional do “Festival Nossa Arte”

Apaes de Gaspar, Blumenau, Timbó, Apiúna, Pomerode, Guabiruba, Rodeio, entre profissionais e usuários participaram do encontro

A sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque se tornou um grande palco de talentos artísticos na quarta-feira, 24 de maio, com a realização da etapa regional do “Festival Nossa Arte”, que integra o calendário da Federação das Apaes. Na oportunidade a instituição recebeu alunos, professores e demais profissionais das Apaes do Médio Vale, das cidades de Gaspar, Blumenau, Timbó, Apiúna, Pomerode, Guabiruba e Rodeio.
No período da manhã, a abertura do evento contou com a visitação da exposição das obras de Artes Visuais e avaliação dos jurados, que selecionaram os trabalhos vencedores para representar o Médio Vale na etapa estadual. À tarde foram realizadas as apresentações das categorias de Artes Literárias e Cênicas (como teatro, dança e dança popular brasileira). Ao todo, foram 15 apresentações artísticas realizadas.
Os trabalhos desta etapa regional foram classificados para a fase Estadual, que acontece no mês de outubro, em Lages. Os melhores trabalhos do estado, na oportunidade irão concorrer à etapa Nacional, que acontece em 2024, na Bahia.
“A Apae de Brusque é protagonista em muitas ações na Educação Especial. E hoje é mais uma prova disso, ao sediarmos este evento. São cerca de 200 pessoas aqui presentes, participando e prestigiando esta etapa regional. Agradecemos a toda a equipe pelo empenho, que possibilitou a realização deste encontro, em especial os profissionais que atuam na Apae e que são referência em todo o estado. Para nós é muito gratificante ver esse movimento e vamos continuar apoiando, para que todos possam realizar um bom trabalho”, declarou o presidente da Apae de Brusque, Renato Roda.

Reconhecimento
Durante a abertura do evento, a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Rauh Probst Leite também esteve presente e destacou o papel do Festival para as potencialidades das pessoas com deficiência. “É muito importante vermos esse trabalho, desenvolvido pelos arte educadores com os alunos, que trabalham a área da estimulação cognitiva. E esse tipo de atividade é excelente para manter todo o processo de aprendizagem, não só na questão de talentos, mas como algo a mais a ser ofertado aos nossos educandos. Assim, é uma grande satisfação para a Fundação prestigiar esses talentos e empenho desses profissionais”, pontuou.
Também presente no evento, a secretária de Educação de Brusque, Eliani Aparecida Busnardo Buemo elogiou a Apae de Brusque por sediar o evento, tão importante na região. “É uma oportunidade única participar desse momento, que reúne tantas Apaes do Médio Vale. Em um período em que tratamos tanto sobre a inclusão, estarmos aqui prestigiando essas formas de apresentação e talentos é muito gratificante”, comenta.
O coordenador de artes do Médio Vale, e também arte educador da Apae de Brusque, Evailson Inomata (Vavá), agradeceu a participação e empenho da Apaes presentes na oportunidade, já que de 11 Apaes do Médio Vale oito delas estiveram presentes com alunos. “Foi o primeiro Festival em que participo como coordenador e superou todas as expectativas. Tudo isso só foi possível graças ao apoio da diretoria, coordenação da Apae Brusque e de todos os envolvidos. Ficamos muito felizes de vermos tantos talentos na nossa região e acredito que a ideia de multiplicarmos o conhecimento está sendo vivenciada. Acima de tudo, os alunos estão utilizando a arte para transmitir sentimentos incríveis”, considerou.

Da mesma forma, a vice-coordenadora de artes do Médio Vale, Maria Salete Silva falou sobre a sua satisfação e emoção em participar de mais uma fase do evento regional. “Há dez anos atuo na Apae de Gaspar, já participei de alguns festivais, mas a cada edição nos emocionamos de formas diferentes ao vermos o potencial dos nossos alunos e a emoção também deles. Nosso objetivo era fazer um bom festival e conseguimos, com a certeza de que teremos bons resultados também na etapa estadual”, acrescentou.

Grandes talentos
Entre os alunos a emoção e alegria em participar da fase Regional de seleção dos trabalhos era evidente. Entre eles, estava a dupla Luciana da Silva Uler, 28 anos, e Eduardo Rafael Gaulke, 26 anos, ambos da Apae de Rodeio. Eles se apresentaram na categoria dança, ao som da música do clássico “A Bela e a Fera”. Arrancando aplausos do público, a dupla não escondia a satisfação em participar do evento, em especial por ser a primeira apresentação de dança de ambos, que estavam acompanhados da diretora Apae de Rodeio, Simone Strey Tambani, e da professora, Andresa Cristina Zerniani Uller.
“A professora selecionou a música e ela e a diretora escolheram o figurino. Ensaiamos duas vezes na semana e nos dedicamos até o fim, para fazer da melhor forma a apresentação. Não foi difícil”, afirma Eduardo. “Vamos dançar sempre que possível a partir de agora. Chorei muito, pois nunca ganhei muitos aplausos na vida e ver o público admirando a nossa apresentação foi muito emocionante. Agradecemos todos da Apae que nos ajudaram a estar aqui”, completou Luciana, emocionada.

Jurados
Como convidados para a seleção dos trabalhos, integraram as equipes de jurados: Vania Gevaerd (artista plástica de Brusque); Lilian Verônica Souza (arte educadora) e Edilaine Odete Francisco (arte educadora), que avaliaram os trabalhos de Artes Visuais. Nas categorias de Artes Literárias e Cênicas: Thiago Martins (arte educador de Teatro da Fundação Cultural de Brusque); Jaqueline da Silva (arte educadora de Teatro da Fundação Cultural de Brusque); Daniel Zanella Dos Santos (músico e professor no Instituto Federal Catarinense); Louise Clemente (arte educadora de Música da Fundação Cultural de Brusque); Matheus Teixeira (arte educador de Música da Fundação Cultural de Brusque); Milana Zanon (dançarina da Fundação Cultural de Brusque); Aline Giraldi Kalat (professora de dança e educadora física); e Betinho Ghislandi (bailarino e proprietário da Academia Somma).


Resultado Festival Nossa Arte – Etapa Regional Médio Vale

Artes Visuais
*1° Lugar: Obra APAE que Brota (APAE de Brusque)
- Nome do Artista: (Responsável representante do grupo): Sandra Sanni
- Técnica Utilizada: Escultura com biscuit, estrutura de arame galvanizado, sobre base de madeira e pintura acrílica

*2° Lugar: Obra Acolhimento (APAE de Pomerode)
-Nome do Artista: Sueli Marangoni e Laudemir Vargas
-Técnica Utilizada: Escultura em argila

*3° Lugar: Obra Manta e Almofada de Crochê (APAE de Timbó)
-Nome do Artista: Larissa Dalpiaz
-Técnica Utilizada: Crochê

Artes Literárias
*1° Lugar Obra “Minha escola do Coração” (APAE de Gaspar)
-Nome do Artista: Guilherme Palhano Müller
-Técnica Utilizada: Prosa

Artes de Palco - Dança Popular
*1° Lugar: Obra Cobra Grade (APAE de Gaspar)
-Nome do Artista: Gleberson Breno Porto Santos
-Técnica Utilizada: Dança Folclórica

Artes de Palco – Música
*1° Lugar: Obra: Música - Casinha Branca (APAE de Timbó)
-Nome do Artista: Márcia Molmelstet
-Técnica Utilizada: Canto

Artes de Palco - Teatro
*1° Lugar: Obra Ciclo sem Fim (APAE de Pomerode)
-Nome do Artista: Sueli Marangoni, Clarice Regina Schneider, Elisiane Wirth, Elmo Blease Junior, Rosana Volkmann, Silvio Sérgio Tiedt, Naide Machado e Neusa Formigari

Artes de Palco – Dança
*1° Lugar: Obra “A bela e a fera” (APAE de Rodeio)
-Professor responsável: Andresa Cristina Zermiani Uller
-Nome do Artista: Luciana da Silva Uler e Eduardo Rafael Gaulke
- A apresentação de dança foi inspirada no filme a Bela e a Fera. Um casal que aprendeu aceitar suas diferenças e o sentimento de amor que é eterno.
Leia +26/05/2023

Agenda - Próximos Eventos

Vazio!

Aconteceu - Últimos Eventos

Apae realiza bazar com produtos apreendidos pela Receita Federal

Entre os dias 12 e 15 de novembro, das 8h às 17h, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Brusque, estará realizando mais uma edição do bazar com produtos apreendidos pela Receita Federal. Na noite de quarta-feira, 11 de novembro, os portões da entidade permanecerão abertos, já que muitas pessoas costumam chegar durante a madrugada para garantir um bom lugar entre os primeiros compradores. A senha de acesso ao local, no entanto, passa a ser distribuída a partir das 7h de quinta-feira.
As regras são as mesmas das edições anteriores, com limite de compras fixado em R$ 700. Caso o produto adquirido ultrapasse o valor, apenas esta unidade poderá ser comprada. É importante que as pessoas estejam munidas de RG e CPF. Já a forma de pagamento será em dinheiro, cartão de crédito ou débito. Cheques não serão aceitos.
“Todas as construções que temos na instituição é graças ao bazar da Receita Federal. Nós fizemos um projeto de reforma de todas as nossas oficinas e fomos contemplados. A Receita Federal não autoriza bazares para o custeio das instituições. É um benefício exclusivo para investimento e, aqui, será destinado para melhorias das nossas oficinas”, explica o presidente da Apae, Sebastião Ernani Poia.
Todas as compras são acompanhadas por monitores, instruídos para explicar as especificidades de cada produto, com ênfase nos eletrônicos. Cada visita ao local terá a duração máxima de 30 minutos e não será permitida a entrada de acompanhantes.
“Este é o melhor bazar que já recebemos, com muitas mercadorias de maior valor agregado. É a primeira vez que recebemos, por exemplo, carretilhas eletrônicas para pescadores, além dos molinetes de pesca. Os perfumes vieram em pouca quantidade, mas com uma qualidade superior. Temos brinquedos para crianças, vestuário e acessórios para todas as idades, videogames, aparelhos celulares, equipamentos de som automotivo e eletrônicos em geral”, destaca o vice-presidente da Apae, Márcio Belli.
Tradicionalmente, o bazar com produtos apreendidos pela Receita Federal é conhecido pelos preços atrativos. Este, especificamente, mantém tabela com valores fixados do ano passado, ainda na baixa do dólar, o que pode ser uma boa opção para quem planeja antecipar as compras de Natal. Vale apenas ressaltar que não há garantia para os produtos adquiridos e que não serão aceitas trocas ou devoluções.

Compras limitadas

Item Quantidade máxima
Brinquedos 15 unidades
Artigos de bazar 15 unidades
Equipamentos eletrônicos 2 unidades
Relógios de pulso 5 unidades
Instrumentos musicais 1 unidade
Vestuário 12 unidades
Perfumes e cosméticos 5 unidades

Foto: Bazar
Crédito das fotos: Guédria Motta
Legenda: O presidente da Apae, Sebastião Ernani Poia e o vice-presidente, Márcio Belli, ao lado dos voluntários, trabalham na organização do bazar com produtos apreendidos pela Receita Federal
Leia +10/11/2015

Apae de Brusque participa de Audiência Pública sobre a situação dos idosos com deficiência

A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque, participou nesta quinta-feira, 24 de setembro, da Audiência Pública "A situação do idoso com deficiência em Santa Catarina na perspectiva da saúde, acessibilidade e qualidade de vida”. O evento, realizado na Faculdade São Luiz, foi proposto pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e reuniu lideranças políticas, representantes de outras entidades assistenciais da região, além da comunidade de modo geral.
Em torno de 60 alunos da Apae de Brusque, a maioria do Centro de Convivência Rute de Sá (Cecon) também participaram da audiência, entre eles o primeiro aluno da entidade, Pierre Moritz, que ao lado de demais autoridades fez a composição da mesa no evento. Professores e coordenadores da Apae de Brusque também prestigiaram a sessão na oportunidade.

Diagnóstico
A audiência pública realizada em Brusque é uma das cinco que tratam do tema no Estado, que já ocorreram em Urubici, no mês de agosto, e em Penha no último dia 15. Além de Brusque, estão previstos ainda debates em São José e Laguna. A proponente do evento foi a deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB), coordenadora do Fórum Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa na Assembléia Legislativa. Segundo ela, o objetivo das audiências é ver quais são as principais demandas nas regiões para sejam feitos diagnósticos de quantas pessoas idosas deficientes existem no estado e quais as suas principais necessidades. “A nossa preocupação é estar nas cidades, discutir esse tema e verificar a possibilidade de melhorias nas políticas públicas voltadas aos nossos idosos para que eles possam envelhecer com dignidade, em especial os que possuem alguma deficiência. Queremos fazer esse diagnóstico e levar aos nossos governantes, desde prefeitos até a presidente do país”, comentou.

Apoio do poder público
Para o presidente da Apae de Brusque, Sebastião Ernani Póia, é através do poder público que entidades como a Apae de Brusque podem desenvolver, cada vez mais, trabalhos com pessoas com deficiência na terceira idade. “Alguns dos nossos alunos que são idosos já não têm mais os pais e dependem de outros familiares, ou de terceiros. Sabemos que somente a Apae não tem como realizar um trabalho contínuo com essas pessoas, já que o ideal é que no futuro esses alunos até possam ficar permanentemente na instituição. A partir dessas discussões propostas, nessa e em outras reuniões da Alesc, esperamos que possam surgir documentos e quem sabe leis que trarão resultados positivos perante ao poder público para nos apoiar nessa causa”, declarou.
O gerente de Educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Brusque, Rodrigo Cesari, no ato representou o secretário da pasta, Ewaldo Ristow Filho, também acredita é por meio de discussões e da conscientização que será possível garantir aos idosos deficientes, mais qualidade de vida. “Todos nós queremos e temos a vontade de envelhecer com dignidade, e as pessoas deficientes da mesma forma têm esse direito. Acredito que o trabalho é muito mais da conscientização, em especial da nossa juventude, sobre a necessidade da doação a essas pessoas e dos cuidados necessários com elas. Essa audiência é um passo muito importante, e esperamos colher bons frutos a partir disso”, completou.

Participaram ainda do evento o deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) e a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Silvia Kuhnen.
Leia +25/09/2015